A edição analisa o impacto cultural do filme desde seu lançamento, detalha as diferentes versões (como The Final Cut) e mergulha na aguardada sequência Blade Runner 2049. O livro também traz a entrevista mais longa que Harrison Ford já concedeu sobre Blade Runner, além de conversas inéditas com Rutger Hauer e Sean Young. Com fotos raras, documentos dos bastidores e reflexões sobre a tensão entre arte e indústria, Noir Futurista oferece um retrato profundo e revelador de um dos maiores filmes de todos os tempos.

A obra será lançada em três versões:

Box Noir Futurista Edição Especial Limitada Deckard (exclusivo do site da Belas Letras)
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Uma edição limitada, vendida exclusivamente no site da editora, com itens especiais para fãs e colecionadores.

• Embalagem rígida com arte inspirada na Los Angeles futurista do filme
• Livro em capa dura com 768 páginas e pintura trilateral
• Miniatura em resina preta do unicórnio (8 cm de largura)
• Redoma de proteção em acrílico cristal (12 cm x 12 cm)
• Pack de marcadores de página com cenas icônicas
• Adesivo dourado redondo (6 cm)
• Card do personagem Rick Deckard com acesso gratuito ao e-book

Muito além de um “making of”, Noir Futurista é um mergulho em uma produção marcada por genialidade e caos, tensões insustentáveis, conflitos públicos e um legado imortal. Sammon revela como Ridley Scott adaptou a obra de Philip K. Dick com uma visão artística única, enfrentando um processo exaustivo que durou sete anos e transformou Blade Runner em um divisor de águas na ficção científica moderna.

Com base em entrevistas com elenco e equipe, o livro revela os bastidores tensos do set de filmagem, descrito por muitos como “um monumento ao estresse”. Ridley Scott enfrentou resistência dos produtores, atritos com a equipe técnica e, principalmente, um conflito crescente com o astro Harrison Ford, com quem quase não falava ao longo das gravações. A relação entre os dois azedou tão rapidamente que boatos de “rebelião” começaram a vazar para a imprensa, gerando manchetes explosivas nos jornais da indústria, como Variety e The Hollywood Reporter.

A pressão da equipe atingiu o ápice durante o episódio conhecido como “A Guerra das Camisas”, quando cerca de sessenta membros do set passaram a usar camisetas com frases como “Sim, senhor é o caralho!” em protesto contra o autoritarismo de Ridley Scott. A reação veio após uma declaração do diretor dizendo que preferia trabalhar com equipes britânicas, pois bastava pedir algo e eles respondiam com “sim, senhor”. A resposta de Scott foi inesperada: no dia seguinte, ele apareceu usando sua própria camiseta provocativa, marcando para sempre um dos episódios mais lendários e tumultuados dos bastidores de Hollywood.

O livro também detalha o clima frio (literal e figurado) entre Ford e a atriz Sean Young, que viveu Rachael. Young relata que, em sua primeira fala no filme, precisou gravar 26 vezes a palavra “owl”, por não pronunciar corretamente segundo Ridley. Sua relação com o ator era praticamente inexistente e sempre que Harrison entrava no set, ele não falava com Sean. Apesar da admiração mútua por seus talentos, a tensão entre os dois permaneceu do início ao fim da produção.

Outro destaque do livro é a entrevista com Harrison Ford, considerada a mais completa que o ator já concedeu sobre o filme. Ford revela que achou um erro sugerir que Deckard era um replicante, já que essa abordagem deixava o público sem ter por quem torcer. Ele também comenta que leu o livro de Philip K. Dick em busca de informações que o ajudassem a compor o personagem, mas não encontrou nada útil nesse sentido. Além disso, compartilha que não considera a última cena da versão do diretor como o verdadeiro final de Blade Runner, afirmando que, para ele, o filme poderia ter terminado na cena com Batty.

A obra ainda traz uma análise profunda de Blade Runner 2049, a sequência lançada em 2017, fotos raras, stills de produção e bastidores nunca antes revelados. Noir Futurista é um documento histórico sobre o choque entre arte e indústria, ego e inovação — e como um filme que quase naufragou nos bastidores acabou se tornando um ícone cultural que redefine o gênero até hoje.

O livro “Noir Futurista: Os Bastidores de Blade Runner” está disponível no site da editora e em sites parceiros, como Travessa, Livrarias Curitiba, Martins Fontes, Livraria da Vila, Amazon entre outros. A obra chega às livrarias a partir do dia 25 de agosto de 2025.

Jornalista e escritor, Paul M. Sammon não apenas escreve sobre filmes – ele também trabalha neles. Ele entrou pela primeira vez na indústria como publicitário no final dos anos 1970, antes de passar a coordenador de efeitos especiais, fotógrafo, produtor e vice-presidente de promoções especiais. Algumas das dezenas de filmes em que Sammon trabalhou incluem “Robocop”, “Platoon”, “Veludo Azul”, “Conan, o Bárbaro” e “O Silêncio dos Inocentes”. No final da década de 1980, Sammon trabalhou na televisão japonesa, onde coproduziu programas de entretenimento populares como “Hello! Movies” para a rede TV Asahi. Na década de 1990, Sammon atuou como Supervisor de Computação Gráfica de “Robocop 2”. Apesar desse histórico, no entanto, Sammon ainda gosta de nada mais do que sentar e assistir a um bom filme. E Blade Runner continua sendo um dos seus favoritos.

​Box Noir Futurista Edição Especial Limitada Deckard (exclusivo do site da Belas Letras)

Autor: Paul M. Sammon
Tradução: João Marcello Calil
Editora Belas Letras
ISBN 978-65-5537-502-2
Páginas: 768
Formato: 22,5 cm x 15,5 cm
Peso: 1200 g
Preço de capa: R$ 699,90

Noir Futurista: Os Bastidores de Blade Runner (Edição especial em capa dura com brindes)

Autor: Paul M. Sammon
Tradução: João Marcello Calil
Editora Belas Letras
ISBN 978-65-5537-499-5
Páginas: 768
Formato: 22,5 cm x 15,5 cm
Peso: 1200 g
Preço de capa: R$ 269,90

Noir Futurista: Os Bastidores de Blade Runner

Autor: Paul M. Sammon
Tradução: João Marcello Calil
Editora Belas Letras
ISBN 978-65-5537-412-4
Páginas: 768
Formato: 22,5 cm x 15,5 cm
Peso: 1000 g
Preço de capa: R$ 184,90

Imagens:
Divulgação

Fonte:
Editora Belas Letras