Banda Gritando H.C. apresenta turnê “Libertariamente” em Porto Alegre, no dia 14 de setembro

No dia 14 de setembro, em Porto Alegre, será palco de mais uma apresentação da turnê nacional da banda Gritando H.C., que celebra seus 31 anos de carreira com o novo álbum Libertariamente.
Com três décadas de estrada, o Gritando H.C. é uma das principais vozes do hardcore brasileiro. O novo trabalho, lançado oficialmente nas plataformas digitais em 23 de abril, reafirma a essência da banda com letras contundentes sobre liberdade, crítica social e transformação pessoal — temas centrais de sua trajetória.
Libertariamente marca o quinto álbum de estúdio da banda e traz uma sonoridade ainda mais intensa e coesa. A turnê homônima está passando por diversas cidades do Brasil, consolidando o momento forte e ativo do grupo em 2025.
O Caos Bar (João Alfredo, 401 – Cidade Baixa) será o palco desse encontro urgente entre som e atitude, reafirmando o hardcore como movimento, resistência e expressão.
E na abertura desse rolê, sobem ao palco as bandas:
•3D:Power trio de punk rock, formado em 1985 por três mulheres: Neca Heinz, Polaca Rocha e Vera Costa, que ficaram encarregadas de cuidar do estúdio d’Os Replicantes, durante viagem a São Paulo para gravar seu primeiro LP, ‘O Futuro É Vórtex’. As gurias resolveram tocar um pouquinho, só de brincadeira, mas duas horas depois, suadas e felizes, saíram convencidas de que eram uma banda.
A 3D caiu no gosto do público do Bom Fim, e no ano seguinte, a pedido dos fãs, gravou duas fitas k-7 com o selo Vórtex, também d’Os Replicantes. As fitas ficaram entre as mais vendidas do selo, ao lado de artistas então emergentes, como Os Cascavelletes, Julio Reny e Graforréia Xilarmônica.
Quase trinta anos depois, os fãs se articularam e pediram que os selos Nada Nada Discos (SP) e Punch Drunk Discos (RS) reeditassem os fonogramas originais, só que agora masterizados em Londres, com mais qualidade sonora. A Polaca remonta a banda com nova formação, e lançam o vinil sete polegadas no SESC Pompeia lotado (SP) e no Bar Opinião (POA).
Poucos dias após o lançamento, o compacto e o box de luxo para colecionadores já estavam esgotados, no catálogo do selo Nada Nada Discos.
Hoje a 3D é formada pela Julia Barth (baixo), Mari Pahim (bateria), Letícia Rodrigues (guitarra) e Polaca Rocha (vocais).
•Jaydson: Músico Porto Alegrense que começou a tocar na adolescência, mas acabou afastando-se da música. Desde 2022, voltou a investir em composições próprias como guitarrista e vocalista.
“Live Fast, Die Old”, seu álbum de estreia, está disponível em todas as plataformas de streaming. O registro é composto por nove músicas que compilam as referências musicais do autor acumuladas desde a adolescência – passando pelo punk rock, hardcore melódico, grunge e rock alternativo. As letras, cantadas em português e inglês, fazem uma crônica das vivências do músico, indo de questionamentos pessoais à contestação.
Para materializar suas composições, Jaydson reuniu músicos experientes da cena gaúcha: Marcel Bittencourt (que assumiu o baixo e a produção das faixas), Renato Siqueira (bateria) e Rodrigo Ferreira (guitarra). Nirvana, NOFX e Júpiter Maçã estão entre as influências encontradas no trabalho do grupo.
Liricamente, o disco divide-se em três momentos, cada um contemplando uma trinca de músicas. A trilogia que abre o disco – ‘She Never Even Tried’, ‘Filme do Almodóvar’ e ‘Afraid’ – é dedicada às relações interpessoais. Já ‘Live Fast, Die Old’, ‘I Don’t Wanna Die Young’ e ‘Camisa Amarela’ foram baseadas em uma visão crítica da sociedade. Por fim, ‘Psilocybin’, ‘Somos só Carbono’ e ‘Misery’ (com participação do vocalista Tom Zynski, da It’s All Red) são inspiradas em questionamentos existenciais e numa possível falta de perspectiva – algo na linha “no future”, dos Sex Pistols.
Boas sacadas, ironia, posicionamento político e niilismo permeiam o conteúdo temático. “Live Fast, Die Old” é a trilha sonora para quem tem urgência de viver e sabe que é preciso consciência do próprio lugar no mundo para aproveitar o tempo.
•Atrack: Com 28 anos de ‘pé na tábua’, a banda marcou presença no circuito underground sul-americano passando por estados do sul e sudeste brasileiro, assim como por algumas cidades da Argentina em duas tours pelo país hermano.
Desde então a Atrack vem se apresentando e produzindo shows com bandas nacionais e internacionais, tais como: NOFX (EUA), Satanic Surfers (Suécia), No Fun At All (Suécia), Rufio (EUA), Dead Fish (BR), Garage Fuzz (BR), Dance of Days (BR), Nitrominds (BR), Garotos Podres (BR), Cólera (BR), NX Zero (BR), Street Bulldogs (BR), Sugar Kane (BR) entre outras.
Ao longo desses anos – em meio a uma realidade corrida, de palco em palco, de cidade em cidade – foram gravados um EP, seis álbuns e seis videoclipes. Trilhando o caminho do punk rock e hardcore, a banda insiste que as diversas formas de fazer arte podem transformar o ser humano e sua forma de (re)pensar atitudes e conceitos.
Formada em Porto Alegre – RS/Brasil, no inverno de 1997. É influenciada por bandas do underground contemporâneo entre outros grandes nomes do Rock que já tinham fama reconhecida nos 70’s, 80’s e 90’s.
A apresentação em Porto Alegre promete uma noite explosiva de punk/hardcore, com mosh, atitude e um reencontro direto com a energia das ruas.
O QUE: Show Gritando H.C. – Turnê Libertariamente
QUANDO: Dia 14 de setembro, domingo, à partir das 18h
ONDE: Caos Bar – R. João Alfredo, 701. Cidade Baixa – Porto Alegre/RS
QUANTO: Ingressos a partir de: R$60 pelo Sympla + 1kg de alimento
Pelo SYMPLA
Produção: Ritalina Produtora | Jaydson Gomes
Foto:
Divulgação
Fonte:
Vanny Vieira